Para que possa acompanhar com clareza o que lhe vou contar, convém que proceda à leitura dos textos que os links lhe sugerem.
A história começou com O fim do "bunker", em episódio com data de 14 de Julho, quando nos congratulámos com o derrube de um edifício, de péssima plastia e inadequado ao local, que a Câmara Municipal decidiu derrubar. Desejámos, ao tempo, uma rápida intervenção.
Ao longo de mais de uma semana sobre os votos de rápida intervenção aqui expressos, fomos verificando que, colocada a cerca envolvente, bastante precária por sinal, deixando adivinhar que as obras iriam continuar, tudo permaneceu inexplicavelmente parado, o que deu motivo a outro episódio, que designámos por A Cratera, com data de 23 de Julho.
Já lá vão mais de dois meses e a situação mantém-se inalterada: deu-se início a uma obra, que agora parece não ter fim.
Apetece perguntar porque foi que a iniciaram se não havia intenção de a terminar, mas creio que não vale a pena, pois de há um pouco mais de duas semanas atrás um novo elemento se acrescentou ao caso:
A Placa
Ah! Finalmente se divulga ao grande público a aparência final da zona intervencionada.
Finalmente, também, as obras irão ser retomadas.
Qual o quê?
Agora com o esforço gasto na produção da placa, vão estar parados mais um tempo, pois até estão a pedir desculpa aos cidadãos.
Até me arriscaria a sugerir uma sondagem arqueológica, para justificar o tempo parado, mas o pior é se encontravam alguma coisa e ficávamos com o mesmo serviço das outras obras paradas - as da futura Biblioteca Municipal.
Há mesmo coisas que não dá para entender.
O problema é que tudo parece ir complicar-se.
Já se prevê chuva, o que simplesmente irá prejudicar os trabalhos e, tão grande buraco, numa rua com um declive acentuado, que desde a zona da muralha, em cima, apresenta um solo pouco permeável, com pedra, e mais abaixo impermeável, com alcatrão, irá perder a designação de "cratera" e passar a ser conhecido como o "Poço da Câmara".
Problema maior ainda porque o "poço" poderá não ter capacidade para suster as águas, provocando uma inundação na zona.
Atenção ainda à precariedade da cerca e sua sustentação.
- - Estes cenários são catastróficos. Nada disto irá acontecer.
E melhorem Silves que é o que todos queremos!
P.S. A chuva, se bem que miudinha, já começou.
As obras da futura Biblioteca Municipal voltaram a funcionar, segundo me pude aperceber pelo movimento da grua.
Esperemos que as coisas também avancem com o "bunker", aliás "cratera", desculpem, "poço da câmara", melhor, requalificação urbana da rua Bernardo Marques.