Este será o meu último post de Setembro, pois irei ausentar-me até ao fim-de-semana por terras da Serra da Estrela. Não, não vou pelos desportos de Inverno. :-)
Marcamos encontro aqui, no blog, na próxima segunda-feira.
Entretanto, deixo-vos com um poema de إبن حزم - Ibn Hazm (sécs. X-XI), de Córdova.
Referindo-se à "Essência do Amor", no seu primeiro capítulo de "El collar de la paloma", fala-nos de um seu amigo caído nas malhas de uma absorvente e desesperada paixão e de quem, ao desejar-lhe o consolo divino, vendo-o assim tão triste, cabisbaixo e taciturno, não recebeu senão sinais de um marcante desagrado. Sobre uma situação semelhante teria, algum tempo antes, composto este poema:
Oh esperanza mía! Me deleito en el tormento que por ti sufro.
Mientras viva, no me apartaré de ti.
Si alguien me dice:«Ya te olvidarás de su amor»,
No le contesto más que com la ene y la o *.
P.S.* - “la ene y la o” quer dizer no, em castelhano, não, em português. No original está, naturalmente, “el lam y el alif”, o ل (l) e o ا (a) - لا (la), as letras que formam a negação. (Nota de edição, adaptada pelo a(post)ador).
2 comentários:
Boas ferias!
:-)
Ha algumas escrituras baha'is que abordam o amor sob uma perspectiva mistica; o amor ali e' a paixao do ser humano pelo seu Criador. Os baha'is que sabem arabe dizem que o textos e' maravilhoso no seu original. Eu vou-me contentado com uma traducao.
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